12 fevereiro 2016

Jorge Cruz: nova entrevista


O blogue Comunidade Cultura e Arte publicou ontem uma entrevista com Jorge Cruz. Podem, por exemplo, ficar a saber que Jorge Cruz elege Maria Callas como representante da humanidade, que ainda tem um assunto longo e irresolvido com a cidade do Porto, aquilo que mais valoriza em cada regresso a casa, a importância da malícia para as quadras de manjerico e a sua posição em relação ao feminismo. Algumas citações:
«Felizmente, este é o país que temos. Eu gosto muito deste país e também gosto de dar valor àquilo que tenho. Porque nada é eterno e mesmo este país pode estar muito bem a ser vendido neste preciso momento e deixar-nos um dia cheios de saudade.»

«Gosto de aceitar a vida como ela vai chegando, quer em época alta quer em época baixa, de modo que ter estado no mundo nestas últimas décadas me parece um enorme privilégio. Mais do que isso, o nosso privilégio.»

«No que diz respeito à gastronomia portuguesa, julgo que a melhor maneira de fazer esse encontro [com a modernidade] é confeccionar ementas rigorosas a partir de livros da Maria de Lurdes Modesto e saboreá-las com o iphone no spotify a dar Amélia Muge e a chegar através de bluetooth a umas colunas JBL pousadas ao lado da mesa de refeições.»

«Enquanto seres humanos, só consigo conceber a mulher e o homem com direitos e deveres iguais no que diz respeito à dignidade, liberdade, segurança, oportunidades e por aí fora. Agora, não acredito na igualdade entre mulheres e homens. Os homens e as mulheres não são iguais e julgo que terão de ser encarados como diferentes quando se tenta compreender os seus comportamentos em sociedade.» 

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