Roque Popular (2012)


1. Bomba-Canção
2. Baile na Eira
3. Sete Preces
4. Luzia
5. Estrela da Serra
6. Pioneiros
7. Chegaram os Santos
8. Fronteira
9. Siga a Rusga
10. Memorial dos Impotentes


Editora: Murmúrio
Distribuição: Mbari Música
Formato: CD (álbum)
Data de edição: 23 Abril 2012

Letras e Músicas de Jorge Cruz
Produzido por Jorge Cruz 
Produção adicional e gravação por Eduardo Vinhas
Gravações adicionais por Pedro Magalhães
Misturado por Tiago de Sousa (1, 2, 5, 6, 7, 10) e Eduardo Vinhas (3, 4, 8, 9)
Masterizado por Andy VanDette

Gravado na Fábrica da Pólvora de Barcarena e no Golden Pony
Misturado no Golden Pony e nos SSL estúdios, Paço de Arcos
Ilustração por Nuno Saraiva
Design por J Faria @ drop
Produção Executiva por Lado B

Jorge Cruz: eléctrica e voz
Bernardo Barata: baixo e voz
João Gil: teclado e guitarras
João Pinheiro: bateria
Manuel Pinheiro: percussão e samples
Sérgio Pires: eléctrica e cavaquinho
Márcio Silva: braguesa e voz

Convidados:
B Fachada: teclado (Estrela da Serra), braguesa (Baile na Eira, Sete Preces, Luzia, Pioneiros, Chegaram os Santos), voz (Luzia)
Luís Fernandes: braguesa (Siga a Rusga, Memorial dos Impotentes)


Críticas:
«Roque Popular é uma grande festa, um baile sem vergonha que rouba o que lhe apetece, distorce o que quer e não descansa enquanto quem ouve não cair para o lado de cansaço.» João Bonifácio, Ipsilon

«Roque Popular é um grande disco. São 10 canções, e quase todas têm potencial para ser singles, para rodar até nas rádios mais quadradonas. Além dos elementos mais tradicionais como o cavaquinho e a viola braguesa, a grande virtude do Diabo na Cruz é a inclusão das teclas e do baixo. Disso não havia há 300 anos, e a forma como aqui são incluídos, é um dos pontos mais fortes deste disco. Os órgãos entram nas músicas nas alturas certas, e dão uma sensação de modernidade. O baixo do Bernardo Barata confere à música um balanço incrível, e é talvez o principal impulsionador da dança - porque a música do Diabo na Cruz não é feita para ouvir sentado!» Altamont

«O combo de Jorge Cruz é reforçado com um peso rítmico semelhante ao que os Trovante apregoavam com sustento quando o baile ainda estava no bosque e não tinha chegado ao Campo Pequeno. Essa mudança reforça o bate-pé de um som que nem precisa de ser explicado para se perceber que está direccionado para festivais, arraiais e outras romarias.» Davide Pinheiro, Disco Digital

«É essa portugalidade cantada que volta a ser, em Roque Popular, o mais cativante em relação aos Diabo na Cruz. O Portugal rural, o Portugal pimba, o Portugal das feiras, o Portugal envelhecido e triste mas com uma força de espírito deste tamanho. O fado português devia ser este.» 8.5 Afonso Ribeiro de Sousa, Edição Limitada

«Ouvir diabo na Cruz e ouvir este "Roque Popular" são duas boas formas de conhecer o lado tradicional da música e cultura portuguesa e da sua nova conjugação com o início deste século.» Duarte Azevedo, BandCom

«Os Diabo na Cruz são a Banda do Casaco dos nossos dias. Tanto uma como a outra banda marcaram o seu tempo, e se o supergrupo de António Pinho e Nuno Rodrigues deixou um muito interessante legado, o supergrupo de Jorge Cruz está a criar uma obra que figurará no futuro como uma das mais interessantes de sempre na Música Portuguesa!» 9.2 Nuno Pontes, Hot Stuff

«Roque Popular pega no ponto em que os cinco rapazes tinham chegado no disco de estreia e dá passos em frente. E mesmo com este risco acrescido, pisa caminhos que o deverão levar a ouvidos muito variados, tornando Diabo na Cruz um nome familiar a bastante mais gente.» Hugo Rocha Pereira, Bodyspace

«É roque popular mas não menos actual por isso. De certa forma a chave está na forma como se interpreta o significado de “popular”. É uma afirmação. É (mais) uma forma de mostrar que há quem não se conforme e que está a usar as armas à sua disposição para se fazer ouvir. É um belo álbum, é o que é.» Miguel Barba, Rua de Baixo

«Roque Popular não é "da terra" nem faz por parecê-lo. E também não parece lá muito da cidade. E não esconde a ambivalência. Nem o lirismo. Entranhado no estrépito deste álbum há tristeza e irritação, a única esperança que resiste aparentemente depositada na resiliência, de quem vive lá longe, em Manteigas, a caminho de Angola.» Jorge Manuel Lopes, Expresso

«Descortinar estas músicas pode ser difícil. Elas imbuem-se no nosso espírito como povo, narra a história de que nós somos, e o reflexo de que vivemos, de uma maneira lírica muito particular. Situação esta que, aliás já acontecia com Virou!. E no seguimento desse mesmo espírito Jorge Cruz e companhia sucedem bem no seu propósito.» Revelações e Insignificâncias

«Una vez perdida la capacidad de sorprender al oyente con algo nuevo, toca definir tu estilo un poco más, y el grupo aprovechó esto para llenar nuestros oídos de potente energía con su single Bomba-Canção, para después darnos unos minutos de descanso con Luzia, dos muy buenos singles que convierten este segundo disco en una más que notable continuación de su anterior trabajo.» Muros de Absenta

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